quarta-feira

A COMPREENSÃO ESPIRITUAL DOS RELACIONAMENTOS

por Bruno J. Gimenes

Basicamente, do ponto de vista da nossa missão na existência humana, temos três missões a serem realizadas:

1- Purificar nossas inferioridades: curar o medo, a raiva, o pessimismo, a ansiedade, a tendência de se isolar, a tendência de se magoar, a tendência de se deprimir, a tendência da agressividade, entre tantas outras emoções negativas.

2- Nos harmonizar com espíritos conflitantes: está nas relações um dos nossos maiores desafios. Conquistar harmonia, perdoar, aceitar, tolerar, desenvolver a paciência e o amor incondicional são os maiores desafios que surgem nos relacionamentos, portanto, configura-se uma importante meta a ser alcançada.

3- Gerar bons exemplos: é de se esperar que uma pessoa que esteja sintonizada com o seu Eu superior e a sua essência, que tenha naturalmente a tendência de construir atitudes que ajudam ao próximo, das mais diversas formas. As atitudes de doação - em diversos aspectos da existência - e da compaixão, surgem como consequência natural nas pessoas sintonizadas com suas essências.

HARMONIZAR OU CURAR AS RELAÇÕES É UMA DAS PRINCIPAIS MISSÕES DA HUMANIDADE.
Em uma relação, encontramos nossas maiores afinidades, bem como nossos maiores desafios. Em uma mesma pessoa conseguimos encontrar aspectos de total afinidade e também de falta de afinidade, portanto, as pessoas, ou melhor, as relações sempre promovem grandes aprendizados, e quando não os entendemos e não evoluímos, sofremos.
Nessa visão com foco evolutivo, entendemos que a pessoa a qual nos relacionamos é a "perfeita" no contexto da reforma íntima, pois ela reúne as condições de aflorar em nós -digo aflorar porque os aspectos já existem presentes na nossa personalidade- os melhores e os piores sentimentos. E é aí que está um dos grandes desafios: entender que as pessoas nas quais nos relacionamos são nossas professoras, pois facilmente conseguem -através de suas atitudes- aflorar ou revelar as nossas inferioridades e, por isso, nos alertam para aquilo que viemos efetivamente curar nessa existência.

TEMOS A TENDÊNCIA DE ACHAR CULPADOS
É muito comum encontrarmos pessoas que colocam a culpa dos conflitos e das crises conjugais na outra pessoa. Também é comum ver que em diversas situações, muitos elegem um obsessor ou uma influência espiritual maligna, como responsável pelo problema. Por isso, antes de adentrarmos a questão da obsessão espiritual nas relações matrimoniais, precisamos entender que na busca da harmonia, são atitudes simples que fazem toda a diferença. Elas se resumem em compreender que atraímos parceiros que tenham a capacidade de aflorar nossas afinidades, mas também nossas inferioridades.

EM TODO TIPO DE RELAÇÃO QUEREMOS MODELAR AS PESSOAS!
Infelizmente, a falta de paciência, a intolerância, a presunção, a arrogância e o controle são características negativas presentes na maioria das pessoas que vivem nesse planeta. Talvez pudéssemos excluir não mais que umas cem pessoas em todo o globo as quais estão isentas dessas atitudes negativas. Portanto, essa é uma realidade presente na história das pessoas que vivem uma vida conhecida como normal, e mesmo que queiramos negar, basicamente somos intolerantes! Onde isso repercute mais em nossas vidas?
Com certeza em diversas áreas de nossa existência, mas principalmente nos relacionamentos.
Tudo o que criticamos em uma pessoa acontece pela falta de tolerância, falta de amor ou compaixão. Queremos -em cem por cento dos casos- que a pessoa se comporte como nós achamos que ela deve se comportar. E o pior, costumamos gostar mais de uma pessoa, no sentido da afinidade mesmo, quando essa age de forma mais parecida com aquilo que nós consideramos certo.
E quando elas começam a ter novas ideias, novos caminhos, novos conceitos - porque todo mundo muda - e essa mudança necessariamente não nos agrada, nesse momento o nosso relacionamento com elas começa a se complicar. Complicar porque começamos a querer que a pessoa aja de outra forma, que certamente não será a que ela acha correta, mas a que nós entendermos ser!
Nesse caminho, vamos ficando críticos, controladores, intolerantes, ardilosos, impiedosos, em resumo, nos tornamos modeladores de pessoas!
Quando isso acontece, estamos abrindo as portas para que todo o mal venha ampliar os conflitos dessa relação, até mesmo obsessões espirituais. Mas mesmo assim, será que temos o direito de dizer que a causa do conflito e da possível separação seja realmente a ação maligna de um ou mais espíritos? E qual a solução para isso? Como contornar tais situações tão comuns?

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